Nasci dentro da lei do santo por necessidade de saúde, acho que pelo que me disseram vim predestinado a ser do orishá e exercer a função ao qual ele me escolheu.
Sou nascido na cidade de Delmiro Gouveia no estado de Alagoas, porém poucos meses depois por motivos superiores, mudamos para Salvador.
Venho de origem de uma família extremamente católica, temente aos mistérios divinos da Santa Madre Igreja, porém por não ter tido auxilio medico meus mais velhos recorreram ao misticismo afro, sendo com isso revelado que para ter êxito de saúde precisaria entrar no asé.
Fui feito para o orishá Dan [Bessem] aos nove anos de idade em uma roça ou terreiro de origem Nago Vodum nos arredores da cidade histórica de Cachoeira, fiz santo em 4 de dezembro de 1968, mas por não ter ainda a minha liberdade não pude dar continuidade aos meus preceitos, só recomeçando em 1977 quando reatei definitivamente minha vontade e desejo por amor aos orishás de dedicar minha vida inteiramente a eles e a todos que precisassem de auxilio dentro da religião afro.
Estive presente na vida religiosa de muitas casas de candomblé, ao qual me orientavam e ensinavam o que podiam para meu aperfeiçoamento espiritual.
Fiz obrigações em 1977, 1983, 1988 e 1995 e a última com direito ao meu grau realizei em 2010.
Sou do orishá Dan, cultuo a nação Ketu e Nago .
Tenho filhos espalhados pelo Brasil e estive por quase 20 anos consecutivos atuando na cidade de São Paulo com terreiro em vários bairros. Primeiro bairro aonde eu comecei foi o da Água Rasa, depois mudei-me para a estrada das Lágrimas, Parelheiros, Embu Guaçu e por último na cidade de Atibaia. De Atibaia por ordem dos orishás retornei a Salvador onde por algum tempo fiquei em concentração aguardando as ordens dos orishás para retomar a vida religiosa. Agora então com uma roça própria que será a continuidade do meu nome.
Em São Paulo raspei vários filhos, dei vários oyies e também confirmei alguns ogans, tanto pra minha casa quanto participando do acofary deles em casas de terceiros na condição de babakekere (pai pequeno).
Retornando a Salvador participei também de várias obrigações em casas de origens bantu, angola e ketu, também como segunda pessoa (babakekere).
Hoje estou com terreiro próprio e agradeço aos orishás, pedindo, saúde, paz, sabedoria, compreensão, sabedoria e humildade para dar continuidade aquela que depois de minha genitora e a coisa mais importante em minha vida que é a religião dos orishás ou o candomblé.
Sou artesão, costureiro e acima de tudo autodidata, pois algumas coisas que realizo como artesão vem de dentro do meu eu.
Cultu-o yifa (o oráculo sagrado dos orishás).
Respeito todos os credos e crenças, pois levam a um só lugar deus (olodumare), acredito em tudo que yifa revela, pois sem ele não poderíamos nos orientar quanto a um problema ou senão ter como resolvê-lo.
Respeito os mais velhos, eles fazem parte do inicio religioso de cada sacerdote ou sacerdotisa afro.
Hoje com já alguns anos de oxu no ory, tenho plena certeza que vim para dedicar minha vida e existência aos meus orishás
Agradeço ao ory
ory pele
atete niran
atete gbeni koosa
ko soosa tii danii gbe
leyin ory eni
ory pele
ory abiye
eni ory ba gbeboo re
ko yo sese
Sou nascido na cidade de Delmiro Gouveia no estado de Alagoas, porém poucos meses depois por motivos superiores, mudamos para Salvador.
Venho de origem de uma família extremamente católica, temente aos mistérios divinos da Santa Madre Igreja, porém por não ter tido auxilio medico meus mais velhos recorreram ao misticismo afro, sendo com isso revelado que para ter êxito de saúde precisaria entrar no asé.
Fui feito para o orishá Dan [Bessem] aos nove anos de idade em uma roça ou terreiro de origem Nago Vodum nos arredores da cidade histórica de Cachoeira, fiz santo em 4 de dezembro de 1968, mas por não ter ainda a minha liberdade não pude dar continuidade aos meus preceitos, só recomeçando em 1977 quando reatei definitivamente minha vontade e desejo por amor aos orishás de dedicar minha vida inteiramente a eles e a todos que precisassem de auxilio dentro da religião afro.
Estive presente na vida religiosa de muitas casas de candomblé, ao qual me orientavam e ensinavam o que podiam para meu aperfeiçoamento espiritual.
Fiz obrigações em 1977, 1983, 1988 e 1995 e a última com direito ao meu grau realizei em 2010.
Sou do orishá Dan, cultuo a nação Ketu e Nago .
Tenho filhos espalhados pelo Brasil e estive por quase 20 anos consecutivos atuando na cidade de São Paulo com terreiro em vários bairros. Primeiro bairro aonde eu comecei foi o da Água Rasa, depois mudei-me para a estrada das Lágrimas, Parelheiros, Embu Guaçu e por último na cidade de Atibaia. De Atibaia por ordem dos orishás retornei a Salvador onde por algum tempo fiquei em concentração aguardando as ordens dos orishás para retomar a vida religiosa. Agora então com uma roça própria que será a continuidade do meu nome.
Em São Paulo raspei vários filhos, dei vários oyies e também confirmei alguns ogans, tanto pra minha casa quanto participando do acofary deles em casas de terceiros na condição de babakekere (pai pequeno).
Retornando a Salvador participei também de várias obrigações em casas de origens bantu, angola e ketu, também como segunda pessoa (babakekere).
Hoje estou com terreiro próprio e agradeço aos orishás, pedindo, saúde, paz, sabedoria, compreensão, sabedoria e humildade para dar continuidade aquela que depois de minha genitora e a coisa mais importante em minha vida que é a religião dos orishás ou o candomblé.
Sou artesão, costureiro e acima de tudo autodidata, pois algumas coisas que realizo como artesão vem de dentro do meu eu.
Cultu-o yifa (o oráculo sagrado dos orishás).
Respeito todos os credos e crenças, pois levam a um só lugar deus (olodumare), acredito em tudo que yifa revela, pois sem ele não poderíamos nos orientar quanto a um problema ou senão ter como resolvê-lo.
Respeito os mais velhos, eles fazem parte do inicio religioso de cada sacerdote ou sacerdotisa afro.
Hoje com já alguns anos de oxu no ory, tenho plena certeza que vim para dedicar minha vida e existência aos meus orishás
Agradeço ao ory
ory pele
atete niran
atete gbeni koosa
ko soosa tii danii gbe
leyin ory eni
ory pele
ory abiye
eni ory ba gbeboo re
ko yo sese
Traduçao
ory eu o saúdo
você que sempre pensa nos seus
você que abençoa um homem antes de todo orishá
nenhum orishá abençoa um homem sem o consentimento do seu ory
ory eu o saúdo
você que permite aos filhos nascerem vivos
aquele cujo sacrifício é aceito por ory deve se regozijar imensamente
Asé
ory eu o saúdo
você que sempre pensa nos seus
você que abençoa um homem antes de todo orishá
nenhum orishá abençoa um homem sem o consentimento do seu ory
ory eu o saúdo
você que permite aos filhos nascerem vivos
aquele cujo sacrifício é aceito por ory deve se regozijar imensamente
Asé
Minha Existência
De um bloco de ouro, Bessem esculpiu meu corpo sobre a luz do arco iris
Ajala esculpiu meu ory e lhe ofertou para Bessem fazer minha cabeça
Oshum esculpiu meu coração de uma única pedra do seu diadema e junto com yiemonja deu vida a meu ser
Shamgo me deu o asé da riqueza
e Osanyin sabedoria para ter a certeza da manipulação das folhas
Olodumare insuflou seu hálito em meu ser
Oyiá acalentou-me em seus braços me protegendo de todas as coisas perversas do mundo
Agradeço ao senhor Bessem oronisan toda minha vida e felicidade, com o amor do meu coração que vem do meu ser, eu deitado, prostado no chão sempre peço sua proteção e a bênção
Asé
De um bloco de ouro, Bessem esculpiu meu corpo sobre a luz do arco iris
Ajala esculpiu meu ory e lhe ofertou para Bessem fazer minha cabeça
Oshum esculpiu meu coração de uma única pedra do seu diadema e junto com yiemonja deu vida a meu ser
Shamgo me deu o asé da riqueza
e Osanyin sabedoria para ter a certeza da manipulação das folhas
Olodumare insuflou seu hálito em meu ser
Oyiá acalentou-me em seus braços me protegendo de todas as coisas perversas do mundo
Agradeço ao senhor Bessem oronisan toda minha vida e felicidade, com o amor do meu coração que vem do meu ser, eu deitado, prostado no chão sempre peço sua proteção e a bênção
